domingo, 3 de julho de 2022

A Obra inacabada ou 50 anos de Felicidade

 

Acolher é a única condição do Amor. A exemplo de Santo António, que tudo e todos acolheu, em vida, com inteligência,  sabedoria e amor. Acolher a Missão, acolher a Vocação, acolher o Outro.

 Esse é também um legado do Padre Baptista. Aprender a acolher é um dos ensinamentos da sua incansável ação, do seu olhar atento e do seu sorriso. Um acolhimento ativo, jovem, construtor.

 Acolher não é uma escolha. É a única condição do Amor. Nascemos amados. E o acolhimento é a resposta ao Amor. Desde cedo que o Padre Baptista compreendeu que o pouco que podia fazer era muito para os Irmãos e aos olhos de Deus. Entendeu que Cristo o queria “dentro” da Igreja e deitou mãos à “obra”, dedicando a vida ao serviço sacerdotal e à construção diária da felicidade e do bem daqueles que lhe foram confiados.

 É uma construção eternamente inacabada. Por isso, em palavras simples, lição do Papa Francisco, “a felicidade treina-se, em cada dia”, inabalavelmente, sem esmorecer.

 Hoje, agradecemos os frutos dos 50 anos da sua vida sacerdotal, do trabalho pastoral e comunitário. Reconhecemos que nos concede diariamente a graça de nos acolher, com a sua amizade e estima, oração e exigência, com o enlevo do olhar de um pai. Agradecemos o Dom da sua presença entre nós.

 O Padre Baptista vê bem ao longe, vê com os olhos do Coração e da Fé, por isso, nos convida a todos e a cada um a
seguir com ele, no Caminho de Cristo, a avançar com força renovada para os projetos e desafios da vida em comunidade, nesta Igreja das Antas.

Vamos dizer “Sim”, não ficar à porta mas entrar “dentro” da Igreja para celebrar com ele, na Festa e diariamente, partilhando o seu modo de acolher e de construir a felicidade fraterna.

 

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