A Igreja de Santo António das Antas
Quem descesse a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, há 25 anos, encontrava, ao fundo, um campo a monte, onde pastavam ovelhas vindas da Rua Jerónimo de Mendonça, e um horizonte vasto que se estendia até à Serra de Valongo. Nessa altura dizia-se que tinha sido projectada neste mesmo local uma praça de touros, que, felizmente, não chegou a construir-se por não haver quem se aventurasse a tal empresa. Não existia ainda a avenida Fernão de Magalhães e o público mais interessado nela, nada sabia dela. A Praça de Velásquez, e ruas que a rodeiam nem no papel existiam. A rua Naulila poucas casas tinha e as demais ruas, que, constituem esta zona da Igreja das Antas não tinham mais que ela.
A Paróquia de Santo António das Antas tinha sido criada há pouco -13 de Junho de 1938 -e num esforço notável, orientado por um grupo de católicos conscientes e de boa vontade, construiu a cripta duma Igreja que não pôde edificar-se.