A
Alegria do Evangelho é a nossa missão,
Todos
discípulos missionários
Os Bispos de Portugal aprovaram a
celebração de um ano Missionário, que iniciou em Outubro de 2018 e terminará em
Outubro de 2019, “Mês Missionário Extraordinário”, declarado pelo Papa
Francisco para assinalar o centenário de um importantíssimo documento
pontifício, Maximum Illud que muito
contribuiu para relançar a moderna perspetiva da missão. No número 45 podemos
ler: "as mulheres desde a primeira hora do cristianismo, sempre
colaboraram de maneira excelente e eficaz na difusão do Evangelho".
A
Comunidade das irmãs Missionárias Combonianas, da Paróquia de Santo António das
Antas, realizaram um Retiro no dia 29 de Setembro, das 9.30h às 17h,
baseando-se na "A Alegria do Evangelho é a nossa missão",
especificaram o tema, "Todos discípulos missionários". Como
pede o papa Francisco: “Este ano é para ser vivido no encontro com Jesus Cristo
na Igreja, na liturgia, no testemunho dos Santos e Mártires da missão, na formação
bíblica, catequética, espiritual e teológica, e na caridade missionária. E para
aprendermos a “sair”: sair das nossas rotinas, do autoconvencimento de
que a prática religiosa ainda é razoável, da ideia de que pouco mais poderemos
fazer. Sair em direção a “todos”, com a consciência de: "eu sou
missão"!
Com base no texto de João 4, 4-38 - Jesus e a Samaritana - com um ícone Bíblico, fizemos uma viagem simbólica ao poço. O Retiro teve a participação de 12 pessoas que, através deste Evangelho, se deixaram iluminar pela mensagem de Jesus no encontro com a Samaritana.
Jesus desperta a samaritana a abrir-se a um “manancial” novo, que lhe vem através de Jesus e que “brota no seu interior” de um modo permanente. Ele é o manancial e com sua presença desperta a samaritana, desperta-nos.
Também foi abordada a proposta/novidade/necessidade do Papa Francisco desejar fazer um Sínodo sobre a Juventude, sendo o primeiro Sínodo, onde o assunto central é a Juventude. O Papa, neste sentido, está a ser profeta preocupando-se com a situação dos jovens, hoje.
Eis o clamor da nossa geração que tendo quase tudo, parece que não consegue descobrir o sentido da própria existência. Morre de sede junto ao poço de água viva.
A sede refere-se à busca de sentido presente
em todo o ser humano, busca aquilo que traz definitivamente a paz: a “água
viva” que é o “dom de Deus”.
Beber e dar de beber, ser discípulos missionários como a
Samaritana, é o desafio do ano missionário!