sexta-feira, 18 de junho de 2021

NOS PASSOS DE SANTO ANTÓNIO

“Nos passos de Santo António”
18 de junho, às 21h30 , na Igreja


Exibição de um documentário com apresentação do escritor Gonçalo Cadilhe, autor do livro de “Nos passos de Santo António”.
«Nos Passos de Santo António é um documentário que resulta da adaptação do livro homónimo de Gonçalo Cadilhe, publicado em finais de 2016, que cruza viagens, história da Europa, depoimentos académicos e teológicos, e uma forma leve e agradável de divulgar as raízes da nossa identidade cultural e das do Padroeiro popular de Lisboa.
A vida de Santo António permite uma grande história, uma grande viagem e um grande documentário de viagens, não apenas nos lugares físicos por onde passou, mas também pelo tempo em que viveu.» (RTP)


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Andarilho da fé, Santo António hoje vive em cada imigrante
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Quando olhamos para a biografia de Santo Antônio de Pádua, cujos 790 anos de morte celebramos neste dia 13, é impossível não atentar para o fato de que ele foi um andarilho da fé, um evangelizador que não tinha receio de ir ao encontro do povo. Ou melhor: dos povos, pois sua pregação parecia desconhecer barreiras de língua e conseguia abarcar diferentes espectros culturais.
Era um mundo de distâncias muito maiores, aquele dos anos 1200. As fronteiras não tinham definições claras, países como a Itália não existiam em suas configurações atuais - eram um amontoado de feudos, burgos, pequenos Estados independentes, reinos esparsos - e, claro, tanto os meios de transporte quanto as malhas viárias estavam em patamares bastante precários.
Durante dois anos, refiz boa parte dos passos antonianos. Estava eu empenhado em procurar evidências biográficas desse sacerdote franciscano nascido em Portugal que encantava multidões na Europa do século 13 e acabou se tornando o santo de predileção dos brasileiros. O resultado de minha peregrinação está no livro ‘Santo António: A história do intelectual português que se chamava Fernando, quase morreu na África, pregou por toda a Itália, ganhou fama de casamenteiro e se tornou o santo mais querido do Brasil’, recém-lançado pela editora Planeta.
Gostaria de atentar para as andanças de António porque vejo em sua história também a representação de uma das imagens do mundo contemporâneo: conforme dados de 2019, pouco antes da pandemia de covid-19, 272 milhões de pessoas do planeta são imigrantes, ou seja, vivem fora do país onde nasceram.
Uma parcela significativa deste grupo, é claro, tornou-se estrangeiro por opção e é formada por pessoas que acreditam estar experimentando um padrão de vida mais interessante do que o oferecido por suas nações originais. A maior parte, contudo, é feita daqueles que emigraram forçados por uma crise: enfrentando adversidades, muitas vezes atravessando viagens precárias, não poucas vezes chegando ao novo país sem nenhum preparo e sem nada além da roupa do corpo.
É uma tragédia humanitária. A despeito de todo o sofrimento já inerente à situação, esses são os imigrantes mais sujeitos a xenofobias, perseguições políticas, religiosas e ideológicas, subempregos e toda a sorte de dificuldades de adaptação.
Desde que assumiu o pontificado, Papa Francisco, ciente do contexto socioeconômico global, tem dedicado gestos e palavras a essa questão. Não foi à toa que sua primeira viagem oficial, em julho de 2013, foi à ilha de Lampedusa, no sul da Itália — local de dramáticas, e frequentemente trágicas, cenas de imigrantes ilegais que se aventuram a cruzar o Mediterrâneo para adentrar o continente europeu.
Em mensagem divulgada recentemente, Francisco registrou, “a todos os homens e mulheres da Terra”, seu “apelo a caminharem juntos rumo a um nós cada vez maior, a recomporem a família humana, a fim de construirmos em conjunto o nosso futuro de justiça e paz, tendo o cuidado de ninguém ficar excluído”.
O papa lembrou que o futuro das sociedades precisa ser “a cores”: “enriquecido pela diversidade e as relações interculturais”. “Por isso, hoje, devemos aprender a viver, juntos, em harmonia e paz”, disse.
Francisco ecoa Pentecostes, quando as pessoas de Jerusalém — não importava quais as etnias, quais as origens, pois Jerusalém já era naquela época um caldo sociocultural —, todas conseguiam entender “as maravilhas de Deus”, segundo narração dos Atos dos Apóstolos.
Francisco pede esse “ideal da nova Jerusalém”, um tempo-espaço “onde todos os povos se encontram unidos, em paz e concórdia, celebrando a bondade de Deus e as maravilhas da criação”. Mas sabe que, sobretudo em tempos bicudos, quando as muralhas do preconceito são alimentadas com tijolos do reacionarismo, das ideologias cegas, da desinformação sistemática e da polarização exacerbada, não é nada simples alcançar esse ideal. “[…] devemos todos empenhar-nos por derrubar os muros que nos separam e construir pontes que favoreçam a cultura do encontro, cientes da profunda interconexão que existe entre nós”, clama o pontífice. “Nesta perspectiva, as migrações contemporâneas oferecem-nos a oportunidade de superar os nossos medos para nos deixarmos enriquecer pela diversidade do dom de cada um. Então, se quisermos, poderemos transformar as fronteiras em lugares privilegiados de encontro, onde possa florescer o milagre de um nós cada vez maior.”
Oitocentos anos atrás, mesmo com as dificuldades de um mundo desconectado, o frade franciscano António foi isso. Pregador itinerante, ele se fez estrangeiro o tempo todo. E sempre soube, ao mesmo tempo, olhar com ternura para o estrangeiro, porque via no diferente a beleza da criação, a grandeza de Deus. Rapidamente dominava os dialetos e as línguas que se lhe apresentavam, com uma erudição que não se permitia petulante; ao contrário, era leve e carismática. Imagino que ele fosse um homem de sorriso franco e sincero, que transpirasse bom-humor — similar ao jeitão característico de papa Francisco.
Considerando apenas os registros que podem ser comprovados de alguma forma, contabilizei 37 localidades por onde esteve Santo António em seus cerca de 40 anos de vida. Tendo como parâmetro a configuração geográfica contemporânea, ele andou por países como seu Portugal natal, Marrocos, França e, sobretudo, Itália. Mas não me espantaria em saber que tivesse avançado por terras onde hoje fica a Suíça, a Alemanha, a Áustria ou mesmo a Eslovénia de onde escrevo estas linhas.
Fato é que em vários cantos desse longínquo mundo de oito séculos atrás, António foi forasteiro, estrangeiro, imigrante. Diferente. E se ele, sempre avesso a armas ou qualquer tipo de guerra, nem sempre foi bem-recebido, é de se admirar os esforços que empregou em se comunicar — tanto é que sua mensagem proliferou e resistiu ao crivo do tempo.
Por que tudo isso? Para mim, a resposta está não na santidade, mas na humanidade. António queria ver o outro, porque o outro sempre encantou as pessoas com alma aberta. A santidade foi consequência dessa postura, em seu caso.
E a lição mais proeminente dessa biografia tão singular, uma espécie de puxão de orelhas que fica para nós, seres humanos do século 21 é a importância de olhar, não com desdém, mas com respeito, acolhimento e — por que não? — admiração para o outro, o diferente de nós. É a cultura do encontro, intensamente pedida pelo papa Francisco.
Os xenófobos de plantão podem não gostar disso, principalmente quando pretendem se considerar católicos. Mas Santo António hoje está no rosto de cada um dos quase 300 milhões de imigrantes espalhados pelo planeta.
* Jornalista e escritor brasileiro, Edison Veiga

domingo, 13 de junho de 2021

RECOLHA DO PÃO DE SANTO ANTÓNIO

 RECOLHA DO PÃO DE SANTO ANTÓNIO - GÉNEROS ALIMENTARES EM 13-JUN À ENTRADA DA IGREJA

A história do «pão de SANTO ANTÓNIO» pode remontar aos tempos medievais,época em que o monge/santo ainda era vivo e se preocupava com os mais desafortunados,foi-se replicando e aumentando pelos séculos que se lhe seguiram.
Assim reza a história...
O monge ANTÓNIO distribuiu todos os pães que existiam no convento pelos pobres que aí tinham acorrido em busca de auxílio.
À hora do almoço foi confrontado pelo frade da cozinha,aflito,porque não encontrou nenhum pão para colocar na mesa.
O santo pediu-lhe para procurar novamente.
Quando regressou vinha surpreso,porque encontrou cestos a transbordar de pão que permitiu alimentar monges e necessitados...



QUADRAS A SANTO ANTÓNIO

Em altura de festa de Santos Populares, convidamos todos a fazer quadras a Santo António. Poderão ser entregues, o mais tardar até 13 de junho, na secretaria paroquial ou publicadas na nossa página do Facebook (em comentário a este post) ou ainda enviadas em anexo de e-mail para o endereço folhadom@gmail.com. As quadras também poderão ser vistas na página de entrada do site da Paróquia, em www.paroquia-antas.pt


Saltei um dia a fogueira
pensando que me queimava
hoje vejo com saudade
que queimei quem tanto amava
Aurora Coelho

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Paróquia das Antas formada,
Do Porto és património!
O santo que abençoou:
O patrono Santo António!
Sérgio Silva

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Meu Santo António
Meu Santo Antoninho
Leva-me pelo bom caminho
Sempre acompanhado de um bom copo de vinho.
Silva Quintas

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Santo António de Lisboa
-É nosso! - dizem os de Pádua também.
Protege e dá vida boa
A todos, que te pedem por bem.

Teresa Monteiro

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É das Antas o Santo António,
Onde fiz a Comunhão!
Sempre nos abriga em seus braços,
E nos aquece o coração!

Alberto Leandro
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Meu querido Santo António
O Santo dos milagres.
Peço - lhe um favor, curamos da pandemia, que já chega de horrores!

Mena Rocha
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Santo António és o primeiro ,dos nossos Santos Populares,dá saúde ao mundo inteiro e amor em nossos lares 

Emilia Sousa
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Meus queridos Santos Populares
Eu vos rogo com fervor
Levai para bem longe a pandemia
E deixai nos viver sem temor!

Olga Coutinho Fernandes

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No Centro Social das Antas,
onde há tanta juventude,
os utentes são como plantas,
a espalhar a sua saúde.
Se a noiva queres achar,
vai ao Centro Social das Antas,
há Sardinha para amar,
e é alegria até às tantas.
Na noite de Santo António,
uma sardinha a pingar no pão,
faz-se um grande pandemónio,
e a seguir vamos ao São João.
Vamos todos dançar e cantar,
que é um dia de folia,
O Santo António vai casar,
O Manuel com a Maria.

Utentes do CSAntas

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Meu rico St°António me dá um arquinho e um balão para poder ir contigo ao S.João.



Luisa Adriana Guimaraes

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Ou meu rico Sto.António Arranja-me um maridinho P’ra poder folgar um pouco,
enquanto ele põe os pés ao caminho

Marina Celeste

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O meu rico santo António o meu santo padroeiro danos algum trabalho para ter-nos algum dinheiro

Beatriz Esteves
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Santo Antônio de Lisboa nos tire desta agonia faça um milagre e acabe com a pandemia

Fatima Marques

Festas de SANTO ANTÓNIO 2021

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PROGRAMA DE ACTIVIDADES EM HONRA DE SANTO ANTÓNIO
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¨ 4 de junho, às 21h30 (online) - Conferência com o Senhor Padre Jorge Cunha, professor de Ética e Moral da Universidade Católica Portuguesa, sobre o tema “A FAMÍLIA DA ATUALIDADE - Um só conceito para muitas realidades”.
¨ Quadras de Santo António - Em altura de festa de Santos Populares, convidamos todos a fazer quadras a Santo António. Poderão ser entregues, o mais tardar até 13 de junho, na secretaria paroquial ou publicadas na nossa página do Facebook ou ainda enviadas em anexo de e-mail para o endereço folhadom@gmail.com. As quadras também poderão ser vistas na página de entrada do site da Paróquia, em www.paroquia-antas.pt
¨ 13 de junho, às 11h00 - Eucaristia Solene em honra de Santo António com a presença de D. Manuel Linda, Bispo do Porto.
¨ 13 de junho (início das Eucaristias) - Recolha do Pão de Santo António. Como habitualmente, contamos com a colaboração de todos para a ajuda às famílias carenciadas da nossa Paróquia.
¨ 18 de junho, às 21h30 - Conferência e documentário com o escritor Gonçalo Cadilhe, autor do livro de “Nos passos de Santo António”.
«Nos Passos de Santo António é um documentário que resulta da adaptação do livro homónimo de Gonçalo Cadilhe, publicado em finais de 2016, que cruza viagens, história da Europa, depoimentos académicos e teológicos, e uma forma leve e agradável de divulgar as raízes da nossa identidade cultural e das do Padroeiro popular de Lisboa.
A vida de Santo António permite uma grande história, uma grande viagem e um grande documentário de viagens, não apenas nos lugares físicos por onde passou, mas também pelo tempo em que viveu.» (RTP)

sexta-feira, 4 de junho de 2021

A FAMÍLIA DA ATUALIDADE

 A FAMÍLIA DA ATUALIDADE - Um só conceito para muitas realidades



4 de junho, às 21h30 (online)
Conferência com o Senhor Padre Jorge Cunha, professor de Ética e Moral da Universidade Católica Portuguesa
Esta Sexta feira dia 4 de Junho de 2021, pelas 21.30h, terá lugar uma palestra, VIA ZOOM, subordinada ao tema “A família da atualidade, um só conceito para muitas realidades”.
Este encontro está a cargo do Sr. Padre Jorge Cunha, Professor de Ética e Moral na UCP.
Convidamos-vos a aderir a esta conversa e a interagir com a comunidade num tema que, certamente, aproximará gerações, dado que a família é importante para a pessoa para a sociedade e é no âmbito da família que o homem recebe as primeiras noções do bem e da verdade, aprende a amar e a ser amado e o significado de ser pessoa.

O link ZOOM que dará acesso à sessão: https://zoom.us/j/98969702651...

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Corpo de Deus

 Eucaristias dia 3 junho

Corpo de Deus
19h00 (dia 2, vespertina)
09h30 - Igreja e Capela de Contumil
11h00
12h15
19h00