sábado, 25 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Via da Alegria
No sábado 18 de abril, pelas 21.30h, a Vigararia de Porto Nascente reuniu-se em mais uma
caminhada pascal, a Via da Alegria, junto à capela de Nª Sª da Paz, paróquia de Nª Sª do
Calvário. Quando lá cheguei depois de ter andado perdida por outros calvários (!), o impacto
foi tremendo: uma trupe de branco e armada de cruzes levantadas varriam o caminho de
todos e quaisquer infiéis, no meio o povo de velas acesas respondiam aos reptos do sacerdote
animador, atrás o Sr. Bispo ladeado pelos presbíteros titulares das paróquias da Vigararia e
respetivos diáconos…E o caminho foi sendo percorrido de estação em estação, onde a palavra
do Evangelho era forte presença, juntamente com as palavras do Papa Francisco que
humanizava aquela, tudo isto alternando sempre com anúncios de Ressurreição e apelos à
abertura de portas à alegria do evangelho… e a procissão lá foi parando o trânsito, com os
chefes escuteiros a controlar muito bem a situação, apanhando pessoas pelas portas e
varandas que respeitosamente lá foram testemunhando mais ou menos silenciosamente o
evento e outros ainda iluminaram as suas janelas e cercanias com velas rodeadas de flores
cheirosas ( camélias cor de rosa), para receber o Senhor que assim os abraçava na sua rua, à
porta da sua própria casa… e fomos seguindo até à Nª Sª do Calvário, a mesma Mãe Santíssima
que acompanhou o seu Filho em paixão e que nos acolheu também a nós que o seguimos e
veneramos com o beijo na sua Cruz por todas as nossas cruzes! Aleluia.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Noite de fados
Noite de fados académicos solidária,
com jantar, 17 de Abril de 2015 pelas 20 horas,
no Centro Social das Antas.
As receitas do evento reverterão para a aquisição de mobiliário de Jardim
para o Centro Social das Antas.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Triduo Pascal
Tlim,
tlão! Tlim, tlão! Tocam os sinos… É
Domingo de Páscoa!
Já as cruzes calcorrearam caminhos
levando consigo a notícia aos pobres e aos desamparados”O Senhor está vivo e ressuscitado. Aleluia”.
Abriram-se portas que “verdes” assinalaram,
Jesus entrou nas casas mais e menos afortunadas, foi convidado a fazer-se
companhia dos tristes e sofredores e nem a cor das pétalas derramadas foi mais
forte que a alegria do evangelho que depois saiu porta fora acompanhada do
chilreio dos pequenos e grandes mensageiros que desembocaram na Igreja
Paroquial à Celebração da Páscoa do Senhor!
Sempre me sensibilizou a comoção com que
as pessoas, na sua maioria mulheres recebem a cruz de Jesus, por vezes
envergonhadas pelos homens ou jovens estarem menos presentes; como os
pequeninos olham desconfiados para um Cristo pregado na cruz, quando todos lhes
dizem que o devem venerar e beijar, e lhes dizem que afinal, afinal está vivo e
ressuscitado apesar dos seus lábios sentirem o corpo frio e metálico de um
crucifixo…que mistério é este? Muitos querem tanto receber que se antecipam ao
compasso para “que não fique esquecida a sua casa”, “que não ouviram as
campainhas”, “que não costumam estar”, mas este ano não hesitam em ficar - ano
difícil mesmo? – “que não vão à Igreja mas querem muito receber o Senhor e que
a água benta lhes livre a casa da má sorte, da doença e do sofrimento que lá
entrou”. Como era costume…querem dar do que é seu, mesmo
que sejam amêndoas ou dinheiro que dizemos não poder receber, que é para dar na
Igreja quando lá forem…
Tlim,
tlão! Tlim, tlão! Tocam os sinos… É
Domingo de Páscoa!
Sábado Santo - Vigília Pascal
A Vigília Pascal corta o silêncio e o
jejum do dia da expetativa da Ressurreição. A Igreja acolhe-nos na penumbra que
antecede a liturgia da luz, mas se pensávamos que a luz tinha chegado,
desenganamo-nos, pois continuamos a sentir o peso da escuridão durante toda a
História da Salvação, em que a palavra proclamada é entrecruzada pelo canto dos
Salmos, até que Ele vem e, finalmente, se canta Glória e ressoam os badalos das
campainhas por todo o povo. S.Paulo focaliza-nos na economia da Redenção,somos
batizados na morte e na ressurreição de Cristo…E as mulheres vão ao sepulcro
com bálsamos e perfumes e um jovem lhes diz que vão dizer aos discípulos que
Jesus não está morto mas ressuscitou! Segue-se a liturgia da água e invocamos a
todos os santos para que roguem por nós e a Cristo para ter piedade e nos
atender. Professamos a nossa Fé de vela acesa e chegamos à liturgia
eucarística, expoente máximo e razão de ser da nossa fé. E o cordeiro imolado é Jesus Cristo Senhor.Aleluia!
Reconfortamo-nos à mesa da eucaristia e, após uma breve ação de graças,
partimos para dizer a toda a gente que o Senhor ressuscitou.
Sexta-Feira Santa - Paixão do Senhor
Foi a tarde da Paixão do Senhor e de
todos nós…quantas vezes ajoelhámos em sinal de respeito e veneração… e aquela
Oração, para além de ser universal, parecia também eterna…onde nada nem ninguém
foi esquecido (nem os nossos joelhos…), ai de nós! A narração da Paixão foi estrategicamente
intercalada por Cânticos oportunos Por
nosso amor morreu o senhor… recomendou dar a vida em sinal de amor… que foi
o que Ele fez!
À noite, a Via-sacra surpreendeu as ruas
e os transeuntes, desde “As Escravas…” até à Igreja, passando pela alameda Eça
de Queirós e a praça Velasquez. Dos prédios, poucos desceram mas foram muitos
os que encheram a Igreja na última estação (14.ª Estação), depois de inúmeros
elementos (novos e velhos, leigos e religiosas) dos diversos grupos paroquiais
proclamarem excertos dos evangelhos, dos salmos e o diácono jovem protagonizar
uma via sacra na perspetiva do Cristo sofredor…Não foi uma via sacra de Cristo
mas uma via sacra com Cristo…
Quinta-Feira Santa - Ceia do Senhor
De manhã, na Sé, o nosso Bispo congregou
junto de si os sacerdotes da Diocese na renovação dos seus votos e, ao
entardecer, os fregueses das Antas vieram à Ceia do Senhor e ao lava-pés em
comunidade paroquial…Como já tem sido hábito, há algum tempo a esta parte, ao
lava-pés de alguns segue-se o lava mãos de todos com uma mobilização sem
precedentes de leigos “servidores” do jarro da água, da toalha e do limpar das
mãos, a medo como que a pedir licença para lavar das mãos toda a sujidade do
mundo…Por fim, acompanhamos o Senhor à sua morada por um dia, como que sepulcro
caseiro, na capela dos casamentos e foi tanta a euforia dos paroquianos à saída
que quase esqueciam o recato devido ao Santíssimo, ainda que oculto por amor. A
oração de laudes encheu as manhãs de Sexta-feira e de Sábado, esvaziadas de
cerebrações eucarísticas, apanhando os distraídos destas andanças.
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