PALAVRAS SIMPLES…
Apoio a uma família de refugiados (entre nós)
O Papa Francisco, perante o drama dos refugiados a caminho da Europa, lançou a toda a Igreja um apelo: cada Paróquia receba uma família de refugiados. Os Bispos portugueses aceitaram esta proposta para a Igreja em Portugal. Também, de uma maneira clara, o nosso Bispo do Porto.
Desde cedo comecei a fazer crescer em mim, enquanto Pároco das Antas, o desejo de acolhermos uma família de refugiados entre nós. Para acedermos a este desiderato durante dois anos torna-se necessário aderir à plataforma dos refugiados.
Mas quem acolhe uma família a que se obriga? “Este processo passa essencialmente por 6 factores que as paróquias e suas instituições terão de assegurar: o alojamento autónomo, a alimentação e vestuário adequados, o apoio no acesso à saúde, o apoio no acesso à educação, o apoio no acesso ao trabalho, o apoio na aprendizagem da língua portuguesa. A instituição de acolhimento terá ainda de se preparar para, num espírito de compreensão e fraternidade, assegurar o respeito pela cultura e pela religião das famílias beneficiárias, no seio da própria instituição e através da sensibilização da comunidade de acolhimento… (Também) podem e devem mobilizar a comunidade em que se inserem, congregando esforços de diferentes entidades e indivíduos”.
Para realizarmos o acolhimento a uma família de refugiados torna-se imperioso encontrarmos uma casa. Será que algum de vós conhece uma habitação para este acolhimento, habitação que se situe próxima da nossa Igreja? Esta é a minha esperança. Confio que alguém me contacte para me dizer: aqui tem uma Casa.
Espero que a nossa comunidade paroquial e o nosso Centro Social abracem com entusiasmo o acolhimento a uma família de refugiados, pois far-nos-á bem a todos e, mais uma vez, deixemo-nos encantar pela solidariedade para com os “pequeninos”, como diz Jesus. Sejamos dignos de Jesus.
Pe. Baptista