Na homilia o nosso Bispo que reflectiu “à luz novíssima de Cristo: a Imaculada Conceição de Maria e o serviço humilde dos diáconos”, perguntava o que se poderia esperar do diaconado permanente na Igreja. Não irá, com certeza, colmatar a falta de sacerdotes, isso resultará do empenho e oração perseverante de todos. Permitirá no entanto, com o seu trabalho, libertá-los para outras actividades exclusivas dos presbíteros, designadamente a Eucaristia e a Reconciliação de que só eles são ministros.
Dirigindo-se aos novos diáconos, recordando também as palavras recentes do Papa Bento XVI, disse-lhes que iriam ser ordenados unicamente para que a Igreja do Porto com as suas comunidades cristãs, através da humildade, disponibilidade e serviço prestado a todos, sobretudo aos mais pobres e mais frágeis, cresça em relação ao mundo, nesta dimensão essencial.
Com verdadeiro espírito de fé, a Catedral do Porto encheu-se de gente vinda dos mais diversos lugares da diocese. No final, no terreiro da Sé, foi emocionante ver aquela multidão, constituída por todas essas comunidades, à procura dos seus diáconos para os abraçar e saudar, numa manifestação inequívoca de que a Igreja de que todos fazemos parte, está viva e quer seguir Jesus Cristo.
Foi neste ambiente de festa e alegria no Senhor que o nosso querido José Guilhermino Jacob ascendeu ao diaconado.
É um homem que pela sua humildade e simplicidade transparece bondade. A par da sua vida profissional e familiar dedicou à Igreja, com empenho, praticamente todos os seus tempos livres e de um modo particular à Catequese.
Depois da sua Profissão de Fé, menino ainda, nunca mais abandonou a catequese de que tanto gostava. Foi e é catequista na paróquia há mais de 40 anos. Depois, há mais de 30 passou a colaborar também no Secretariado Diocesano da Catequese como orientador dos estágios dos cursos geral e complementar.
Neste seu percurso de evangelização junto das crianças e dos jovens, colaborou também na paróquia de Lordelo do Ouro, tendo passado igualmente pelo movimento dos escuteiros. Em meados dos anos 60 do século passado, pertenceu desde a primeira hora à já extinta “Liga Eucarística dos Homens” da paróquia das Antas, criada pelo Senhor Abade Cónego Joaquim Teixeira.
Respondendo ao convite do Padre Bacelar e depois de uma longa, adequada e responsável preparação no Centro de Cultura Católica do Porto, foi ordenado diácono permanente continuando a sua actividade, agora com outras responsabilidades, nesta paróquia de Santo António das Antas e no Secretariado Diocesano.
No domingo seguinte à sua ordenação o nosso pároco, Padre José Baptista, apresentou o novo diácono à Comunidade, precisamente na missa da catequese, onde uma criança lhe entregou a estola, símbolo da sua nova Missão.
Ao diácono e amigo José Jacob, toda a comunidade das Antas agradecida deseja as maiores felicidades e êxitos apostólicos no trabalho que lhe foi confiado.
João Botelho
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