sábado, 16 de novembro de 2013

Pão de Santo António

    PÃO DE
SANTO
ANTÓNIO






 Um pouco de história, um pouco de lenda sagrada, não importa. Importa, sim, a instituição inspirada em Santo António. Conta-se: «A história do “Pão de Santo António” remonta a um facto curioso que nos é assim narrado: “António comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todos os pães do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os frades não tinham que comer: “os pães tinham sido roubados”. Atónito, foi contar ao santo o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado. O irmão padeiro voltou estupefacto e alegre: os cestos transbordavam de pão, tantos que foram distribuídos aos frades e aos pobres que visitavam o convento. A partir de acontecimentos como este, espalhou-se por todo o mundo, o costume de colocar nas igrejas uma caixa para esmolas do “Pão dos pobres”».

Já em tempos um grupo de paroquianos tinha sugerido a criação desta instituição o “Pão de Santo António”. Ficou-me no pensamento tal sugestão; no ano transato, um grupo de crianças fez uma campanha de recolha de alimentos para serem distribuídos a famílias carenciadas; todavia, vivemos uma época onde o pão falta em muitas famílias. Conjugando estas três realidades, quis o Conselho Paroquial de Pastoral, em tempo dos 75 anos da Paróquia, criar o “Pão de Santo António”. Visa tornarmo-nos mais presentes junto de quem não tem pão. Fá-lo--emos em comunhão com os Vicentinos, o Diálogo com os Oprimidos e o Centro Social, sendo a Catequese paroquial aquela que vai dar início ao “Pão de Santo António”.

Como? Tudo será simples. Nas Eucaristias do próximo fim-de-semana, dias 9 e 10 de novembro, as crianças apresentarão à saída da Igreja um cesto com pequeninos papéis que contêm um apelo à participação (ex: um pacote de massa, 1 Kg de arroz, uma garrafa de azeite, etc.). No fim-de-semana seguinte, nas Eucaristia dos dias 16 e 17, as mesmas crianças recolherão as ofertas que as pessoas trouxerem para serem encaminhadas, através dos grupos acima referidos, para as famílias carenciadas. Este é o sonho a implementar entre nós. Que Santo António nos acompanhe.                                        

Pe. José Baptista       





 
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