SANTO
ANTÓNIO
Um pouco de história, um pouco de lenda
sagrada, não importa. Importa, sim, a instituição inspirada em Santo António.
Conta-se: «A história do “Pão de Santo António” remonta a um
facto curioso que nos é assim narrado: “António comovia-se tanto com a pobreza
que, certa vez, distribuiu aos pobres todos os pães do convento em que vivia. O
frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os
frades não tinham que comer: “os pães tinham sido roubados”. Atónito, foi
contar ao santo o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que
os tinha deixado. O irmão padeiro voltou estupefacto e alegre: os cestos transbordavam
de pão, tantos que foram distribuídos aos frades e aos pobres que visitavam o
convento. A partir de acontecimentos como este, espalhou-se por todo o mundo, o
costume de colocar nas igrejas uma caixa para esmolas do “Pão dos pobres”».
Já em tempos um grupo de
paroquianos tinha sugerido a criação desta instituição o “Pão de Santo António”.
Ficou-me no pensamento tal sugestão; no ano transato, um grupo de crianças fez
uma campanha de recolha de alimentos para serem distribuídos a famílias
carenciadas; todavia, vivemos uma época onde o pão falta em muitas famílias.
Conjugando estas três realidades, quis o Conselho Paroquial de Pastoral, em
tempo dos 75 anos da Paróquia, criar o “Pão de Santo António”. Visa
tornarmo-nos mais presentes junto de quem não tem pão. Fá-lo--emos em comunhão
com os Vicentinos, o Diálogo com os Oprimidos e o Centro Social, sendo a
Catequese paroquial aquela que vai dar início ao “Pão de Santo António”.
Como? Tudo será simples. Nas
Eucaristias do próximo fim-de-semana, dias 9
e 10 de novembro, as crianças apresentarão à saída da Igreja um cesto com
pequeninos papéis que contêm um apelo à participação (ex: um pacote de massa, 1
Kg de arroz, uma garrafa de azeite, etc.). No fim-de-semana seguinte, nas
Eucaristia dos dias 16 e 17, as
mesmas crianças recolherão as ofertas que as pessoas trouxerem para serem
encaminhadas, através dos grupos acima referidos, para as famílias carenciadas.
Este é o sonho a implementar entre nós. Que Santo António nos acompanhe.
Pe. José Baptista
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