ORDENAÇÕES 2021- Leonel Rocha, Seminário Maior do Porto
Dia 11 de julho, na Catedral do Porto (na Igreja de S. Lourenço - “Grilos”), será ordenado sacerdote o nosso Diácono Leonel. É uma grande alegria para todos nós festejarmos este momento tão especial. A Paróquia das Antas está a preparar uma oferta para assinalar este dia. Pensamos que, para quem vai iniciar a sua vida sacerdotal e paroquial, a oferta mais indicada seria uma oferta monetária dentro das possibilidades de cada um. Assim, quem puder e quiser, poderá fazer a oferta directamente ao Diácono Leonel ou junto da secretarial paroquial. A “missa nova” será no dia 18 de julho, nesta Igreja das Antas, às 11h00. Segue o link para poderem acompanhar a transmissão, uma vez que a Igreja terá lugares limitados:
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Voz Portucalense
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Oito novos sacerdotes da Diocese do Porto serão ordenados no domingo, 11 de julho, pelas 16h00, na Igreja de S. Lourenço (Grilos). Entre eles, será ordenado o Leonel Rocha, 34 anos, nosso paroquiano e que estagiou connosco durante três anos.
A Voz Portucalense publica os testemunhos dos oito sacerdotes. Aqui registamos o testemunho dado pelo Leonel.
«Quando é que o seu amor a Cristo passou a ser chamamento para a vida sacerdotal?
R: Não há uma teofania. É uma sede que se vai sentindo aumentar até ao nível da desidratação. Aí, não dá mais para recusar. Necessito de beber da água! Assumo a dificuldade em dizer que fui protelando a decisão. Todos temos o nosso timing. Este, quero crer, é o que Deus quis! Há nesta escolha pelo sacerdócio ministerial algo de paradoxal. É uma espécie de egoísmo altruísta. Sigo por este caminho na busca da minha felicidade. No entanto, esta felicidade alicerça-se no amor a Cristo e à Igreja e concretiza-se no desempenho amoroso pelo outro.
Como foi o seu percurso de vida até chegar ao Seminário?
R: Cresci como qualquer outro rapaz sem a mais pálida ideia de que um dia chegaria ao Seminário. Nasci em Aguiar de Sousa e ainda enquanto adolescente aconteceu a mudança de residência para a cidade do Porto. Estudei. Experimentei o mundo do trabalho. Possuía plena consciência de que não me sentia realizado e feliz no empenho das minhas energias e tempo. Esta inquietação constante manteve-me alerta. Ia presenciando a alegria invasora na vida de cada amigo que encontrava o seu caminho. Isso dava-me alento. Também eu encontraria o meu. Era uma questão de tempo. Não minto, é preciso coragem para dar os passos necessários. Por vezes hiperbolizamos os receios. Mas, quando olhamos para trás, percebemos que a única hipérbole foi a da bondade de Deus para connosco manifestada através daqueles que nos ajudaram a chegar aqui.
Para si o que é ser padre hoje?
R: A pergunta leva-nos para um universo mais complexo do que aquele que parece à priori. A Igreja que precisamos e discernimos para o mundo de hoje é que vai definindo o perfil do padre hodierno. Não pode partir de um projeto pessoal. O tempo que nos foi dado viver é específico demais para se compadecer com soluções do passado. Diria que terá de ser um homem atento às mudanças, ao mundo, às pessoas e a Deus. Um homem livre. Arejado. Sem medos. Que procura a santificação e que seja sinal da presença de Jesus.»
Voz Portucalense
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