segunda-feira, 6 de junho de 2022

SÍNODO 2021-2023. Para uma Igreja sinodal: Comunhão, Participação e Missão

 Eis-nos aqui, diante de Vós, Espírito Santo! A Igreja de Deus é convocada em Sínodo

 · Em 17 de Outubro de 2021, numa Celebração Litúrgica, o Papa Francisco abre o Sínodo nas igrejas locais.

· Em outubro de 2023 será a celebração da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a que se seguirá a fase de          execução, que envolverá novamente as Igrejas particulares.

 

Com esta convocação, o Papa Francisco convida a Igreja inteira a interrogar-se sobre um tema decisivo para a sua vida e missão: «O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio». Este itinerário, que se insere no sulco da “atualização” da Igreja proposta pelo Concílio Vaticano II, constitui um dom e uma tarefa: caminhando lado a lado e refletindo em conjunto sobre o caminho percorrido, com o que for experimentando, a Igreja poderá aprender quais são os processos que a podem ajudar a viver a comunhão, a realizar a participação e a abrir-se à missão. Com efeito, o nosso “caminhar juntos” é o que mais   implementa e manifesta a natureza da Igreja como Povo de Deus peregrino e missionário.

 

Uma interrogação fundamental impele-nos e orienta-nos: como se realiza hoje, a diferentes níveis (do local ao universal), aquele “caminhar juntos” que permite à Igreja anunciar o Evangelho, em conformidade com a missão que lhe foi confiada? E que passos o     Espírito Santo nos convida a dar para crescer como Igreja sinodal?

 

A nível paroquial, puseram-se três questões que foram respondidas por 110 pessoas, 79 mulheres e 31 homens, sendo que a maioria era da faixa dos 70 aos 79 anos.

Þ À pergunta: “Qual a importância da igreja na minha vida?” - falaram de Busca, Caminho certo, Lugar da Palavra e dos          Sacramentos, Encontro com Deus e com o homem, Comunidade, Paz, Oração, Acolhimento, Legado e Família.

Þ À pergunta: “Quais as dificuldades e os obstáculos para ser Igreja?” - falaram em dúvida, erros, materialismo, outras              solicitações, redes sociais, preguiça e comodismo, divórcio, pedofilia, burocracia e frieza. Falaram ainda de imensas faltas: de    competência bíblica, de tempo, de atualização, de criatividade, de escuta e de motivação.

Þ À pergunta: “Que fazer para que a Igreja cumpra a sua Missão?” - falaram de acolher, cativar, Bíblia, participação, flexibilidade, solidariedade, oração comunitária, dar exemplo, não ter vergonha, suscitar vocações, ser Igreja também de mulheres, acabar o     celibato e catequese de adultos (acessível em duração e linguagem).

 

À laia de conclusão, dizemos que as pessoas têm ideias muito claras sobre o que é a Igreja (para alguns) e o que se espera dela (para   todos). No entanto, reconhecem-se fraquezas na Igreja de homens, quer enquanto fiéis, quer enquanto hierarquia. A chave estará talvez no diálogo entre os convictos e os que sentem dificuldades, suportado na Palavra, na Oração e na Comunidade.

 

Juntos caminhamos na sinodalidade
Encontros de formação na Vigararia



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